FAB Desativa Base Aérea do Recife após 83 anos de operações

FAB Desativa Base Aérea do Recife após 83 anos de operações
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A Força Aérea Brasileira (FAB) está desativando hoje, 24 de julho de 2024, a Base Aérea do Recife (BARF), sendo uma das instalações militares mais antigas do Brasil. Coincidentemente a desativação acontece no aniversário de 83 anos da BARF.

Fundada em 24 de julho de 1941, durante a II Guerra Mundial, a BARF iniciou suas atividades em 23 de outubro do mesmo ano, abrigando importantes esquadrões como o 6º Regimento de Aviação (6º RAv), o 1º Grupo de Bombardeio Médio, o 1º/6º GAV “Carcará”, a Esquadrilha de Reconhecimento e Ataque 21 (ERA-21) e o 2º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (2º EMRA) e em 9 de setembro de 1980, o 2º EMRA deu origem ao 2º/8º GAV “Poti”.

A BARF também abrigou o 2º Esquadrão de Transporte Aéreo (2º ETA) “Pastor”, que era responsável pelas missões de transporte aéreo.

C-95BM Bandeirante – FAB2329 – 2º ETA “Pastor” – Foto: Raffael Beltrão

 

A FAB decidiu desativar a BARF devido a uma diminuição “significativa” nas atividades da base, que atualmente servia mais como um ponto de apoio eventual. A decisão foi assinada no dia 10 de maio de 2024 pelo tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, atual comandante da FAB, e publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica no dia 15 de julho.

“Em virtude de não mais haver unidades aéreas sediadas, a vocação dessa nobre OM [organização militar] voltou-se para a Segurança e Defesa, assim como apoio eventual a aeronaves militares em trânsito por Recife”, diz trecho do documento assinado pelo comandante da FAB.

Com a desativação da BARF e a reorganização que serão realizadas, as atividades anteriormente realizadas pela base serão absorvidas pelo CINDACTA III, II COMAR e GAP-RF, conforme citado no documento oficial.

O documento também destaca que as instalações atuais da BARF serão destinadas ao CINDACTA III, GAP-RF, SEREP-RF e II COMAR, ilustrando quem deverá assumir cada instalação. Sendo assim, mesmo com a sua desativação, a área ainda continuará sendo de uso da FAB, assim como o terminal de passageiros militar, que passará a ser de responsabilidade do CINDACTA III.

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