Voos de recertificação do Boeing 737 MAX terminam nos EUA

Voos de recertificação do Boeing 737 MAX terminam nos EUA
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O Boeing 737 MAX concluiu nesta quarta-feira, 1º de julho, seus voos de teste sob supervisão da FAA (Federal Aviation Administration), agência reguladora da aviação civil americana e a Boeing.

Os teste foram realizados com o modelo MAX 7, diferente dos dois aviões acidentados que eram o MAX 8. Agora os dados coletados serão analisados por peritos especialistas, a fim de comprovar se as modificações atendem aos critérios para correção dos erros de projeto da aeronave.

Os Voos

A matrícula da aeronave testada foi N7201S, aeronave que será entregue à Southwest Airlines. Ao todo, levou-se 3 dias para realizar os testes, somando 10 horas.

No primeiro dia de testes, segunda-feira, o voo partiu do Boeing Field, em Seattle, pouco antes das 10 horas da manhã, horário local.

A aeronave voou direito para Moses Lake, passando por manobras em voo, pousando na planta da Boeing em Moses Lake. Este voo teve a duração de duas horas.

No mesmo dia, o N7201S decolou novamente por volta das 12 hora e 30 minutos para voos em altitudes relativamente baixa, retornando para a fábrica de Seattle. O tempo de voo de retorno foi de aproximadamente 1h45min.

O segundo dia, 30 de junho, a decolagem da planta de Seattle foi às 10 horas e 35 minutos da manhã, onde foram realizados teste em altas altitudes, sobre a Floresta Nacional de Nez Perce, Clearwater.

No último dia de testes, o MAX 7 decolou de Seattle por volta das 10h da manhã, retornando para a fábrica com 21 minutos de voo.

O que acontece a partir de agora?

A FAA precisa consolidar e revisar todos os dados levantados nos voos de testes, além de aprovar os procedimentos propostos para o treinamento dos pilotos dos 737 MAX.

Após tudo isso, estima-se que o MAX poderá voltar a voar nos Estados Unidos e a Boeing poderá retomar a entrega das aeronaves já produzida para os operados, porém, este modelo poderá passar por recertificação por agências reguladoras de outras parte do mundo, como a européia EASA, podendo estender um pouco mais o retorno ao voo.